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Artista novo no portal - Márcio de Oliveira

Na Bahia, tem um moço de cabelos longos e encaracolados que se define assim: “Sou uma pessoa levemente tímida, contemplativo , simples e de hábitos igualmente simples, não preciso de muito pra ser feliz, se no local tiver meus amigos, meu instrumento e um amplificador...é sorriso largo!”, disse ninguém mais ninguém menos que o Geek das cordas baianas, Márcio de Oliveira.Márcio de Oliveira atualmente é um dos representantes e atuantes do movimento Guitarra Baianas, e, diga-se de passagem, apesar da sua leveza e jeito paciente de ser o rapaz está a todo gás, além dos shows veja o que ele anda fazendo, “Estou trabalhando em 2 projetos, o “Bazar Elétrico Brasileiro” que tem como conceito tocar os clássicos do choro e da música popular Brasileira Instrumental num formato mais “elétrico”, com um sotaque jazz/rock sem perder a essência da música Brasileira, e o outro projeto é o Trio Elétrico Instrumental, que na verdade está meio que engavetado a 3 anos por falta de tempo pra concluir, o conceito do projeto é reativar o formato dos antigos Trios Elétricos, tanto em estética visual e sonoro”, contou o artista.Mas a história de Márcio começou quando o mesmo tinha apenas 12 anos e uma das figuras familiares que mais aparece nesta história cheia de notas musicais e solos de guitarra - é o seu avô, um dos grandes incentivados de sua carreira. “Aprendi a tocar com 12 anos, em casa tinha um violão que pertencia ao meu avô, comecei brincando, quando fui ver já estava apaixonado, o desenvolvimento foi rápido, fruto da minha dedicação, já aos 14 anos fiz o meu primeiro show profissional”, narrou Márcio.Já falamos por aqui em Guitarra Baiana, vamos falar mais um pouquinho, o artista conta com entusiasmo como conheceu a guitarra baiana e de onde nasceu a paixão pelo instrumento. “Foi juntamente com o violão do meu avô, naquela época também queria tocar com uns amigos no bairro, e lá na Ribeira (onde nasci) era um celeiro de excelentes músicos de Guitarra Baiana, e eles sempre estavam presentes em rodas de choro e reuniões no bairro aos finais de semana, aí no afã de querer participar desses encontros acabei me dedicando bem mais à Guitarra Baiana e ao Bandolim do que o Violão”, disse.E o Geek das cordas baianas que já passeou nas cordas de nomes ilustres da música baiana como: Armandinho Macêdo e Carlinhos Brown - pode ser considerado um dos grandes nomes em ascendência na essência musical da Bahia. E é muito bom ressaltar que o moço tem opiniões fortes, quando perguntado sobre a sua visão acerca do cenário cultural para músicos na Bahia, Márcio declarou: “A Bahia sempre foi rica de excelentes artistas, quando iniciei lá pela metade dos anos 80 o que se tocava era unicamente o axé músic, hoje com a queda comercial desse estilo e com a força da internet começamos a prestar mais atenção em outros seguimentos e a coisa hoje não está direcionada pra um só estilo, tanto é que se apontarmos 5 nomes, é bem provável que desses 5 de 2 a 3 sejam de estilos distintos”.Márcio de Oliveira e seu bandolim, Márcio de Oliveira e sua timidez, Márcio de Oliveira e o sonho de: “Conseguir viver de forma tranquila da minha arte e tentar mostra-la para o máximo de pessoas possíveis, e ver no rosto das pessoas que ouvem sorriso”.Márcio de oliveira é um músico que tira inspiração de outros seguimentos artísticos. Tipo assim: Márcio de Oliveira qual o seu artista preferido: “É difícil dizer só 1, hoje não tenho um só artista, tenho vários....inclusive em outros tipos de arte, como pintura e teatro,e acredite...isso influencia na minha música; Já compus olhando para um quadro na parede e uma fagulha de ideia surgiu quando estava assistindo a uma peça no teatro numa determinada cena...então a coisa é bastante ampla, não dá pra citar 1 só..”, contou.Fãs de carteirinha, facebookianas, o ariano, bom moço, e autodidata da musicalidade meio baiana meio rock and roll que tem cheiro de dendê está: Solteiro.Por Márcio de Oliveira: “A razão pela qual algumas pessoas acham tão difícil serem felizes é porque estão sempre a julgar o passado melhor do que foi, o presente pior do que é e o futuro melhor do que será”.

Texto de:Vanessa Barroso








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