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CORREIO lança especial sobre a Casa do Carnaval; confira


Conteúdo multimídia traz matérias, fotos e vídeos do primeiro museu da folia, que já recebeu mais de 4 mil visitantes

O CORREIO acaba de lançar um canal especial sobre a Casa do Carnaval. Hospedado no site do jornal líder no Norte/Nordeste, o endereço tem como objetivo trazer informações exclusivas e curiosidades do primeiro museu da festa momesca, além de propagar a história da maior festa de rua do planeta para soteropolitanos e baianos e, é claro, pessoas de todo o mundo.


Disponível no link especiais.correio24horas.com.br/casadocarnaval, o canal transporta qualquer usuário para a Praça da Sé, onde está localizado o museu, em Salvador. Logo na capa, o site tem um mapa interativo, em que o usuário pode ver qual a melhor rota para chegar ao local. Matérias completas sobre as origens da folia baiana, além de vídeos dos bastidores da construção da Casa do Carnaval e fotos do espaço também compõem o canal, que proporciona uma visita virtual completa e interativa pelo museu.


Inaugurada pela Prefeitura de Salvador no dia 5 de fevereiro e gerida pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, a Casa do Carnaval está situada no Centro Histórico da primeira capital do Brasil, ao lado da Catedral Basílica de São Salvador, entre o Terreiro de Jesus e a Praça da Sé, colada no Plano Inclinado Gonçalves, e já recebeu mais de 4 mil visitantes.

O museu, que foi instalado em um casarão do início do século XX, com cerca de 700m² de área útil e capacidade para 150 pessoas, conta ainda com um acervo permanente e multimídia. Objetos inéditos, cedidos por artistas, vídeos, textos e sala de cinema estão entre os atrativos que recontam três séculos de história da maior festa de rua do mundo. São três andares: dois de exposição e um onde funciona o café-bar Terraço do Samba, com apresentações acústicas e lançamentos. No subsolo, possui arquivo multimídia com biblioteca especializada composta por livros e documentos em geral sobre a folia. Trata-se de um espaço voltado para pesquisadores e universitários.


No terraço, onde há uma das mais belas vistas da Baía de Todos-os-Santos, a cenografia do museu traz a temática das festas de largo com mobília original e ornamentos. Todo ambiente possui cores fortes e desenhos baseados nos grafismos modernistas dessas festas típicas.


A curadoria é do artista, designer e cenógrafo Gringo Cardia junto com o professor doutor em Cultura Contemporânea e vice-reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Paulo Miguez, um dos maiores especialistas nos estudos sobre festa. A dupla é a mesma responsável pela Casa do Rio Vermelho.

“O conceito principal do museu é que o Carnaval é o espaço da liberdade de cada um, que vai ser rei da rua por um dia. Um exercício de liberdade, uma explosão de identidade”, resume Gringo, 60 anos, que tem trabalhos marcantes com artistas como Tom Jobim (1927-1994), Gilberto Gil, Marisa Monte e a própria Daniela Mercury.

Daniela destaca, ainda, que “museu é lugar de perpetuar a criação humana”. “No mundo capitalista, que coisifica a gente, o museu personifica, humaniza e guarda boa parte do que a gente fez. Os museus também são perecíveis, porque a arte é cultura oral, é construção. Então o museu precisa estar em movimento, tem que ser o próprio trio elétrico”, finaliza sorrindo.


O museu faz parte do Conjunto Arquitetônico, Paisagístico e Urbanístico do Centro Histórico que foi tombado em nível federal, em 1984, e incluído na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco, em 1985. "Sua maior importância é reunir toda a história do Carnaval. Não temos uma memória à disposição do cidadão comum e é uma história muito rica, que passa por uma influência não só da informação do povo. É importante valorizar no imaginário das pessoas o que esta festa representa", destaca o secretário municipal de cultura e turismo, Claudio Tinoco.


Dez motivos para visitar a Casa do Carnaval

  1. História do Carnaval: É a primeira vez que há uma compilação sobre o surgimento da folia de momo na Bahia e sua evolução. “É comum as pessoas que moram aqui e as que nos visitam procurar se informar sobre a festa. E antes não existia um local que abrigasse esse conhecimento”, explica o consultor acadêmico de conteúdo, o professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e pesquisador do Carnaval, Paulo Miguez.

  2. Miniaturas de personagens: O museu abriga 200 miniaturas com personagens do Carnaval. As peças são de autoria da artesã Cibele Sales. Entre as figuras representadas estão o folião, o ambulante, a baiana do acarajé e, claro, os músicos que fazem a festa, como aqueles dos grupos percussivos.

  3. Vídeos do Carnaval: A folia baiana será apresentada por seus artistas. A cantora Daniela Mercury, por exemplo, vai falar sobre os blocos afro Ilê Aiyê e Olodum, com quem tem uma ligação forte. Também há um vídeo chamado ‘O carnaval da bahia visto pelo mundo’, que mostra a presença de figuras internacionais aproveitando o gingado dos baianos, como Michael Jackson, Paul Simon e até Charles Darwin.

  4. Acervo de figurinos: Dentro do museu há um espaço dedicado à exposição de algumas das roupas usadas pelos artistas durante a folia, como figurinos de Daniela Mercury, Carlinhos Brown e Ivete Sangalo. No caso de Daniela, por exemplo, estão as luvas usadas no clipe de ‘O Canto da Cidade’ e uma peça utilizada no DVD Canibália, de 2010.

  5. Vitrine do Interior: A Casa do Carnaval não é um museu que retrata somente a folia em Salvador, mas também de toda a Bahia. Na seção Vitrine do interior estarão expostas tradições dos festejos no interior, como Os Caretas de Maragogipe e Os Cães de Jacobina.

  6. Instrumentos Musicais: O visitante que for ao espaço também irá conhecer os instrumentos que são símbolos da folia baiana, como a guitarra baiana, tambores e os famosos timbaus usados por grupos como a Timbalada. Uma réplica do pau elétrico, embrião da guitarra baiana, também estará exposta no local.

  7. Histórias de trios famosos: Visitando o museu, será possível conhecer a história de trios elétricos que marcaram a folia momesca em Salvador, a exemplo da Caetanave e da Fobica - que, aliás, tem uma réplica desfilando ainda hoje no Carnaval.

  8. Sala de dança: Nas salas de cinema da Casa do Carnaval serão exibidos vídeos com coreografias famosas, ensinadas por coreógrafos. Monitores do museu, que também são bailarinos, ajudam na missão de ensinar a galera a dançar. há, por exemplo, coreografias de é o tchan e harmonia do samba, além de performances de igor kannário, saulo e carlinhos brown.

  9. Referência para estudos: Pesquisadores que estudam o Carnaval podem ter acesso a livros, vídeos, áudios e documentos em geral que retratam a história da folia na Bahia e sua evolução. e, mesmo quem não seja pesquisador, poderá ter o local como uma referência para entender um pouco da folia baiana.

  10. Terraço: A parte superior da Casa do carnaval, que fica na antiga casa do Frontispício, construída após a reforma, tem uma vista imperdível para a Baía de Todos os Santos. O espaço abriga ainda estrutura para pequenas apresentações e lançamentos.

Serviço O quê: Casa do Carnaval Endereço: Praça da Sé, ao lado do Plano Inclinado Gonçalves, onde funcionava o 18º Batalhão da Polícia Militar Telefone: (71) 3324-6760 Horário: De terça a domingo, das 11h às 19h (entrada até 18h) Ingresso: R$30 (inteira) e R$15 (meia)

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