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Artista novo no portal - Bruno Duarte



Bruno Duarte, um dos mais prolíficos artistas na produção de material de qualidade nas redes sociais, tanto no Instagram quanto no YouTube, iniciou sua jornada na guitarra baiana em 1987. Foi guiado por Luiz Medrado, agora residente em Minas Gerais, e Adriano Soares, falecido, que, além de ser um grande amigo de Luiz Caldas, tocou na banda Rosa dos Ventos, destacando-se como um instrumentista de altíssimo nível. Bruno recorda-se com admiração da habilidade de Adriano ao executar "É Massa" em ambas as versões, e "Com Mil Demônios" sem errar uma nota sequer.

Bruno cresceu envolto pela atmosfera do carnaval na Avenida 7, onde presenciou Armando no Saborosa e o icônico Trio Amarelo do Tapajós, dedicado ao instrumental, entre 1976 e 1982. Esses momentos marcaram sua decisão de tocar guitarra baiana.

Sua primeira experiência no palco ocorreu em 1987, durante o festival do Colégio São Paulo. A partir daí, começou a tocar bandolim em bares nas sextas-feiras até 1990, formando o grupo Arte Abstrata, que animou diversas formaturas na década de 90. Bruno tocou em eventos com Cheiro de Amor, Durval Lelis, Banda de Maçã, e se apresentou ao lado de Aroldo Macêdo em apresentações filantrópicas.

No carnaval de 1996, teve a oportunidade de tocar no Trio Elétrico do bloco Adota Eu, onde interpretou um pout pourri de músicas de Dodô & Osmar. Posteriormente, participou de trios elétricos no interior e em Salvador, destacando-se em uma apresentação especial com Jheremmias e os Romeros.

Ao longo de sua carreira, Bruno teve a honra de se apresentar ao lado de nomes como Aroldo Macêdo, Elba Ramalho e Durval Lelys, embora tenha enfrentado desafios em uma época em que a guitarra baiana era subestimada. Ele também construiu uma guitarra baiana com Marival Cabral de Itacaranha e possuía uma clássica Del Vecchio.

Após um período afastado, retornou à música em 2016, determinado a valorizar o instrumento que tanto ama. Hoje, aos 47 anos, Bruno toca em uma guitarra baiana feita pelo luthier Fábio Batanj, em um modelo signature, e continua a se dedicar à guitarra baiana, tocando na banda de rock 4.X e no Som do Trio. Ele não pretende parar enquanto tiver saúde para seguir em frente.





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