Tablatura nova - Fico Assim Sem Você
Tablatura nova pessoal.
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A Profética "Fico Assim Sem Você"
Ano de 2000, o compositor Abdullah passeia com a sua esposa e - em um momento de brincadeira - começa a criar declarações para a amada de maneira divertida. Entre elas "Você é a manteiga do meu pão" ou " Eu sem você sou que nem carro sem gasolina". No dia seguinte, inspirado pelo agradável momento romântico, compôs com o amigo Cacá Moraes a música "Fico Assim Sem Você", na qual prestou uma homenagem aos funkeiros Claudinho e Buchecha, qualificando a dupla como tão inseparável quanto "neném sem chupeta", "namoro sem beijinho" ou até mesmo "Romeu sem Julieta". Ao concluir a divertida composição, Abdullah ligou para o amigo Buchecha para mostrar a novidade, este que por sua vez, obviamente, amou. Essa novidade foi lançada dois anos depois, no CD "Vamos Dançar", o sexto e último disco da vitoriosa carreira da dupla, e estourou nas paradas de sucesso no mesmo ano em que o profético verso se realizou: "Buchecha sem Claudinho, sou eu assim sem você". Claudio Rodrigues de Mattos, o Claudinho, faleceu em 13 de julho de 2002, vítima de um acidente de carro na Rodovia Presidente Dutra, deixando esposa e filha. A comoção nacional pela perda da carismática figura que participou ativamente da emancipação e emergência do funk tornou a música mais famosa e tocada sem cessar por bastante tempo. Fãs, artistas e jornalistas manifestaram lamento pela perda do rapaz jovem, bem intencionado e talentoso. Em 2004, Adriana Calcanhotto regravou a música "Fico Assim Sem Você" no CD "Adriana Partimpim", que propunha trazer uma nova cara às músicas escutadas pelas crianças, usou recursos lúdicos e multi-instrumentistas, na linha de "qualquer coisa que se possa fazer barulho" e agradou muitíssimo à crítica e ao público - e não só o mirim. A música reemergiu e se imortalizou para mais uma geração. E, dessa vez, com uma nova voz, arranjo e - para os mais preconceituosos - acompanhado pelo nome de uma cantora de mais alto nível social que a dupla funkeira do Rio de Janeiro. Há quem se emocione - eu, por exemplo - até hoje com o correr das linhas dos versos da poética, porém descompromissada letra.
ERRATA: A tab saiu como se a música fosse da Adriana Calcanhoto, mas a história acima confere o crédito ao compositor Abdullah.
Fonte: Canal SenhorDaVoz